A pandemia da covid -19 tem levado a uma revisão dos modos de produção, partindo para uma pegada mais sustentável. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a aposta no setor de energia é nas fontes renováveis, sobretudo na energia solar, que representa 95% de todo o recurso renovável do planeta.
A energia solar é uma forma de produção de energia mais barata, portanto mais competitiva, e vai ao encontro de um consumo mais consciente alinhado à sustentabilidade tão necessária para o mundo. Por esses fatores, ela pode ajudar na recuperação da economia brasileira, a exemplo do que aconteceu nas crises de 2015 e 2016, conforme aponta dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), quando a fonte cresceu 104% e 125%, respectivamente, ajudando no reaquecimento econômico.
A influência das renováveis no aquecimento da atividade econômica é comprovada pelo estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), aportando que, a cada dólar investido em energias renováveis e em medidas de eficiência energética, é gerada economia de até 8 dólares que seriam gastos para remediar impactos ambientais e sociais do uso de combustíveis fósseis, como mudanças climáticas e poluição do ar.
A geração de empregos pelas fontes limpas no mundo também movimenta a economia. A expectativa do IRENA é que elas sejam responsáveis por gerar mais de 42 milhões de postos de trabalho nos próximos 30 anos, sendo metade no segmento solar. O ganho acumulado no Produto Interno Bruto (PIB) global será de US$ 98 trilhões até 2050, como indica a Agência IRENA.
Fonte: Portal Solar